quarta-feira, 29 de abril de 2009

Brasil já tem 4,3 milhões de assinantes 3G

È bom ficar de olho nos novos numeros do universo 3g no país. Segundo dados da Anatel, o Brasil ultrapassa a marca de oito celulares para cada grupo de dez pessoas. Mas perdemos para a Argentina, quanto a proporcionalidade. Veja as matérias divulgadas em alguns portais especializados:
 

A Anatel divulgou nesta quarta-feira um documento no qual se consta o número de usuários da tecnologia 3G em 2008 e no primeiro trimestre de 2009. No ano passado, uma média de 200 mil novos usuários assinaram os serviços em cada mês, contabilizando um total de 2,7 milhões no final do ano (modens e celulares). Já nos primeiros meses deste ano, foi registrada uma média de crescimento de 500 mil novas assinaturas (mais de 150 mil por mês), totaizando 4,3 milhões de assinantes 3G no País.

“O forte crescimento do número de assinantes 3G faz com que as operadoras possam, antes do previsto, criar uma maior infra-estrutura para a tecnologia. Cabe, agora, correr contra o tempo e criar redes cada vez mais amplas, pois nada frustra mais o assinante do que pagar por um serviço e não poder usá-lo”, comenta Erasmo Rojas, diretor da 3G Americas para a América Latina e Caribe.

Foi constatado também que o País aumentou em 82% o número de aparelhos móveis, ultrapassando a marca de oito celulares para cada grupo de 10 pessoas, mesmo assim a média nacional é pequena se comparada aos padrões latino-americanos. A Argentina, Venezuela e Uruguai ultrapassaram os 100%, já o Chile e Colômbia ficaram na casa dos 90%, e o México alcançou os 74%.

PERDEMOS PARA ARGENTINA

Apesar da teledensidade brasileira ter ultrapassado a marca de oito celulares para cada dez pessoas no último balanço da Anatel, o País ainda fica aquém dos padrões latinoamericanos. De acordo com a consultoria 3G Américas, a Argentina o Uruguai e a Venezuela ultrapassaram os 100% em março.

No Uruguai, o índice é de teledensidade é de 113%, ou seja, toda a população tem pelo menos uma linha móvel e há pessoas com mais de um celular. Na Argentina, esse percentual chega a 111%; na Venezuela, a 103%; no Chile, a 96%; na Colômbia, a 91%. Dos países avaliados, apenas o México apresenta índice menor que o Brasil: 74%. 

A 3G Américas destaca que, no primeiro trimestre do ano, o Brasil ganhou 4,3 milhões de novas assinaturas entre celulares e modens de acesso à internet banda larga. 

“O forte crescimento do número de assinantes 3G faz com que as operadoras possam, antes do previsto, criar uma maior infra-estrutura para a tecnologia. Cabe, agora, correr contra o tempo e criar redes cada vez mais amplas, pois nada frustra mais o assinante do que pagar por um serviço e não poder usá-lo”, comenta Erasmo Rojas, diretor para América Latina e Caribe da 3G Américas.

terça-feira, 28 de abril de 2009

LANÇAMENTO DA SKY HDTV



Este blog tem recebido inúmeras visitas de pessoas interessadas no HDTV por satélite. Dessa maneira, não poderia deixar de postar sobre o lançamento da SKY HDTV.

A SKY anunciou hoje (28/04) o lançamento de seu novo serviço de alta definição, o SKY HDTV. Trata-se do maior lançamento de canais em alta definição realizado de uma só vez por uma operadora de TV por assinatura na América Latina. O sistema de HD no Brasil foi lançado pela TV aberta em dezembro de 2007, mas até o momento só está disponível para 15 cidades. Outras operadoras de cabo também lançaram o sistema para menos de 20 cidades. Com este lançamento, a SKY chegará simultaneamente a mais de 5.000 cidades do maior país da América Latina.

São 10 canais com programação HD, 24 horas por dia, todos os dias, em uma lista formada pelos seguintes programadores: Discovery Theater HD, FOX-NatGeo HD, ESPN HD, MGM HD, TNT HD, Voom HD, Space HD, HBO HD, HBO e SexZone HD (adulto). Sete destes canais são inéditos no Brasil, têm programação diferenciada dos canais correspondentes em SD (Standard Definition) e estarão disponíveis apenas nesta operadora.

O lançamento do serviço SKY HDTV dá continuidade ao modelo de negócios inaugurado pela SKY há três anos, em que os equipamentos, no caso o receptor de HD (set top box) de alta tecnologia, será oferecido ao cliente sem nenhum custo.

O cliente que assinar o novo serviço terá à disposição o novo receptor SKY HDTV. O equipamento apresenta um sistema mais intuitivo, seguro e com funções exclusivas no mercado de TV por assinatura, tendo como destaque a possibilidade do cliente assistir e gravar conteúdo em alta definição.

"Tenho muito orgulho deste lançamento. Após um longo processo de fusão (SKY e DIRECTV), liderar este mercado é algo muito importante. Vamos, pela primeira vez, poder oferecer para aproximadamente 1.800.000 clientes, um produto/serviço que não tem nenhum paralelo no mercado brasileiro", diz Luiz Eduardo Baptista, presidente da SKY.

A SKY é a maior operadora de serviços de TV por assinatura digital do Brasil e uma das maiores da América Latina, com aproximadamente 1.800.000 assinantes 100% digitais, que representam um terço de todos os assinantes de TV paga neste país. A empresa é controlada pelos grupos DIRECTV Group, que detém aproximadamente 74% de participação, e pela Globo Comunicações e Participações (Globo), com aproximadamente 26%.

CAMPANHA PUBLICITÁRIA

Para mostrar que está entrando para valer na alta definição, a Sky montou a maior campanha de sua história para o lançamento de um serviço.


Com investimento de R$ 80 milhões, a campanha terá como garota-propaganda a modelo Gisele Bündchen, em peças para mídia impressa, cinema, Internet e TV. No vídeo, a campanha, criada pela Giovanni+DraftFCB, foi produzida por Fernando Meirelles, da O2, com direção de Nando Olival.


A campanha de TV será lançada em intervalo exclusivo do "Fantástico" deste domingo, com um filme de dois minutos. O braço online da campanha foi produzido pela Agência Click, que criou um hotsite com 60 vídeos explicativos do serviço (www.skyhdtv.com.br).


O slogan da nova campanha é "A TV invadiu a realidade", e no filme, Gisele está no saguão de um aeroporto e, com seu controle remoto, faz aparecer de jogadores de futebol a lutadores chineses no meio do salão.


A Sky também muda seu posicionamento de mercado, e trocou o slogan "TV é Isso" por "HDTV é Isso".


EVOLUÇÃO DA REDE 3G

Matéria na Gazeta Mercantil enfoca o avanço da rede 3G no país e conclui: "Mesmo mais lenta, 3G ameaça Wi-Fi". Vamos a matéria:

A Vivo foi a primeira operadora a estrear uma rede 3G no Brasil, em 2004, época em que sua rede abrangia 24 municípios, segundo a consultoria Teleco. Hoje, para se ter uma ideia do avanço dessa tecnologia nos últimos anos, são 565 cidades cobertas por seis diferentes operadoras, número que representa 61,7% da população do País, ainda de acordo com a Teleco.
A expansão leva alguns analistas a questionar se o crescimento da banda larga 3G pode interferir no avanço das redes Wi-Fi que, de acordo com o site JiWire, possuem 4,2 mil hotspots (nome dado ao local onde a tecnologia de acesso a internet sem fio desse tipo está disponível) no País.
Para Elia San Miguel, analista do Gartner, o crescimento do uso da banda larga 3G terá, sim, um impacto na expansão das redes Wi-Fi no Brasil, mas ainda não é possível quantificá-lo. "Acho que a influência é pertinente por conta do modelo de negócio do 3G, que pode ser acessado em qualquer lugar. Isso pode diminuir o atrativo ao Wi-Fi", acredita.
Vinícius Caetano, analista sênior de telecomunicação da consultoria IDC, também crê que a banda larga 3G seja a principal ameaçadora das redes Wi-FI. Ele exemplifica um dos motivos: "No aeroporto, o usuário vai pagar R$ 20 para utilizar a internet via Wi-Fi por um dia, pois essa é a forma de cobrança, mas ele nunca vai utilizar o dia todo". Nesse caso, o 3G seria financeiramente mais viável. "Para acessar a internet por esse meio o usuário desembolsa de R$ 50 a R$ 100 por mês", compara Caetano. Além disso, o modem funciona em qualquer lugar com rede disponível, e não apenas em hotspots.
Por outro lado, Caetano reconhece que, em termos de velocidade da conexão, a rede Wi-Fi ainda leva vantagem. Nelson Ito, gerente de desenvolvimento de negócios para área de telecomunicações da D-Link, fabricante de roteadores (tanto para 3G quanto Wi-Fi), alerta para outro diferencial: segundo ele, o tráfego de dados via 3G é instável e, por isso, as duas tecnologias ainda vão coexistir por muito tempo. Além disso, a base de PCs com Wi-Fi embutido é muito grande, o que não acontece com modems 3G. "As operadoras estão subsidiando o modem USB e por isso o custo desse tipo de banda larga se torna atrativo. Mesmo assim, as duas tecnologias ainda vão conviver".
A Vex, empresa de instalação de redes de hotspots e desenvolvimento de sistemas de acesso Wi-Fi, defende a tecnologia com a qual trabalha: "Wi-Fi é cerca de 40 vezes mais rápida que 3G. Ainda existe uma limitação tecnológica", diz Marcelo Toledo, diretor de TI da empresa.

Fonte: (C.P. - Gazeta Mercantil)

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Simpósio de Jornalismo Online será transmitido ao vivo pela internet


Jornalistas, acadêmicos e executivos de meios de comunicação dos Estados Unidos, América Latina, Europa e Ásia discutirão a atual situação do jornalismo online e o seu futuro no 10° Simpósio Internacional de Jornalismo Online, a ser realizado na Universidade do Texas em Austin. O evento será transmitido online e em tempo real nos dias 17 e 18 de abril no site oficial do Simpósio.
As indicações e as instruções para acessar a transmissão de vídeo gratuita, que será de acordo com a programação e seguirá o horário de Austin, Texas, serão também disponibilizadas no site do Simpósio.
O encontro anual tem sido organizado desde 1999 pelo professor Rosental C. Alves, titular da cátedra Knight de Jornalismo Internacional e da cátedra UNESCO em Comunicação, com o apoio da Faculdade de Comunicação e da Escola de Jornalismo da Universidade do Texas em Austin.
O evento contará com a participação de representantes de mais de 20 universidades e meios de comunicação como ABC News, National Public Radio, New York Times, Politico.com, e Washington Post. Paul Steiger, ex-editor do Wall Street Journal e fundador do Propublica.com, fará o discurso de abertura, “O futuro do jornalismo frente ao desaparecimento da imprensa”. Mais de 200 pessoas se increveram para assistir ao evento.
Para mais informações, visite o site do Simpósio.

PELO TWITTER

Para os que usam o twitter, o hashtag para o evento vai ser #isoj
http://search.twitter.com/search?q=%23isoj

terça-feira, 14 de abril de 2009

OI DESBLOQUEIA MODENS 3G


Sem fazer alardes ou sequer um anúncio oficial, a Oi iniciou ontem o serviço de desbloqueio de modem 3G em São Paulo. Com isso, clientes de outras operadoras que utilizam banda larga móvel podem ir a uma das lojas da Oi para solicitar o serviço gratuitamente.
Segundo informou Roberto Guenzburger, diretor de segmentos em marketing, o movimento faz parte da estratégia de lançamento do serviço 3G que a operadora começará oferecer brevemente na região. O executivo não quis adiantar a data de lançamento nem o preço dos pacotes.
Guenzburger limitou-se a dizer que a oferta do serviço de terceira geração em São Paulo será “agressiva e diferente do que é oferecido atualmente pela concorrência” . O serviço Oi Velox 3G, que a telco já oferece em 50 municípios brasileiros, conta com três tipos de planos: 1Mbps, 600 kbps e 300 kbps, com valores respectivamente de R$ 119,90, R$ 79,90 e R$ 59,90.

Fonte: Vnews

segunda-feira, 6 de abril de 2009

PARA DOWNLOAD: LIVRO "COMO ESCREVER PARA WEB"

O blog Jornalismo nas Américas disponibiliza aos webreporters e blogueiros o livro "Como Escrever para a Web". Com 220 páginas está disponível em PDF (menos de 4 megas) no site do Centro Knight. Escrita pelo espanhol Guilherme Franco e traduzida e adaptada aos brasileiros pelo jornalista Marcelo Soarez a obra está dividida em 6 capitulos e expõe experiências de profissionais e portais de jornalismo na web. Além dos conceitos básicos em webjornalismo, o livro é rico em ilustrações, o que torna a leitura mais agradável. Leitura indispensavel para quem escreve na web e também para quem mantém seu microblog ou até mesmo informações no Twitter.

3G ILIMITADO: OPERADORAS REDUZEM O TRÁFEGO


Matéria na Folha de SP fala da prática bastante comum das operadoras de reduzirem velocidade de conexão na rede 3g após determinado periodo de conexão:

''Redução de velocidade e conexão lenta em 3G são práticas ilegais''


SÃO PAULO - Conexões mais lentas do que o anunciado e planos ditos ilimitados que preveem redução de velocidade após certa quantidade de dados trafegados: essas são algumas das práticas ilegais cometidas pelas operadoras de telefonia móvel na oferta de conexões 3G.

As afirmações são de Estela Guerrini, advogada do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor). As empresas negam as irregularidades.

Em páginas de seus sites sobre planos 3G ilimitados, Claro, TIM e Vivo afirmam que podem reduzir a velocidade da conexão caso o assinante atinja determinada quantidade de dados transferidos. A Oi ainda não oferece 3G em São Paulo.

No Rio, não há planos de banda larga móvel ilimitados -o mais caro tem franquia de 10 Gbytes.

Claro e TIM dizem poder diminuir a velocidade quando o consumo de dados ultrapassa 1 Gbyte. Na Vivo, são 2 Gbytes.

Mesmo que a ressalva da redução de velocidade de conexão conste do contrato, trata-se de cláusula abusiva, além de propaganda enganosa, de acordo com a advogada do Idec.

"Na prática, é uma forma de limitar o volume de dados que é trafegado na rede", afirma Guerrini. "As pessoas dependem de uma velocidade razoável para conseguir trafegar um alto volume de dados."

Outra prática ilegal, segundo Guerrini, é a garantia de apenas certo percentual da velocidade nominal contratada --no caso da Claro, o valor é de 10%. "Se as empresas anunciam que estão oferecendo um serviço 3G com 5 Mbps de velocidade, por exemplo, têm que cumprir essa velocidade."

As letras miúdas que aparecem ao fim do comercial de um serviço, informando suas restrições, não têm validade, afirma a advogada. "O Código de Defesa do Consumidor fala que tudo deve estar numa linguagem clara e compreensível, seja ela escrita ou visual."

Cobertura

Outro problema comum é a falta de cobertura 3G em certas regiões do país.

"Se as operadoras escolhem já oferecer esse serviço, ainda que não exista tecnologia suficientemente avançada para que haja uma boa cobertura em todas as regiões, é dever da empresa, no anúncio desse serviço e no próprio contrato, informar quais são essas condições e quais são as regiões em que esse serviço tem ou não cobertura."

Aos consumidores que se sentirem lesados, Guerrini recomenda, a princípio, tentar uma solução amigável com a empresa. Se isso não for possível, deve-se recorrer ao Procon (www.procon.sp.gov.br) e fazer uma denúncia à Anatel (pelo telefone 133 ou em www.anatel.gov.br).

Em último caso, pode-se recorrer à Justiça --no Juizado Especial Cível, não é preciso contratar advogado em causas de até 20 salários mínimos.

Outro lado

Por meio de suas assessorias de imprensa, as operadoras dizem cumprir os contratos com seus clientes.

"No caso de ocorrerem fatores externos, independentes da sua ação ou vontade (...), a Claro garante, no mínimo, 10% da velocidade nominal contratada dentro de sua rede", afirma a empresa.

Claro e TIM defendem o uso do termo ilimitado referindo-se somente à quantidade de dados trafegados, e não à velocidade. Segundo a TIM, a operadora "não limita o tráfego de dados do cliente. Na contratação do serviço, o cliente é informado da velocidade máxima de conexão de cada pacote".

A Vivo diz que, "embora no contrato de adesão ao plano ilimitado conste que, após superar 2 Gbytes de tráfego no mês, o cliente pode ter a velocidade de conexão reduzida, a Vivo promocionalmente não efetua esse bloqueio. (...) Essa cláusula do contrato visa a inibir usos abusivos por parte de alguns usuários e, principalmente, assegurar a manutenção da satisfação dos clientes e da rede de dados da operadora".

Segundo a Oi, "a velocidade do serviço [Oi Velox 3G] pode chegar a até 1 Mbps, podendo oscilar de acordo com condições topográficas, climáticas, com a velocidade de movimento do usuário e com o número de clientes associados à rede".
Folha